Por vezes, durante conversas com pessoal que trabalha no meio cultural, acabo por puxar um pouco estes assuntos mais ligados à minha área. Não muito, claro. Mas acabam por surgir, consoante os contextos.
Há dias, isso aconteceu.
Enquanto estava a conversar com duas jovens interessantes e cultas, dei por mim a explicar a diferença entre uma cabra com uma péssima condição corporal e mal estruturada e outra que não o era. Enquanto isto, reparei que, apesar do meu esforço, não me estavam a entender. Claro que aqui, senti-me a falar sozinha, mas lá arranjei uma forma de dar a volta à situação. Optei por criar uma analogia:
"- Ok. Então imaginem assim: há mulheres normais, certo? E há mulheres "boazonas", com tudo no sítio. As primeiras podem ter barriga e boas pernas, podem ser mais baixas, mais altas e com mamas demasiado grandes ou demasiado descaídas, etc., e as outras são mulheres com uma boa constituição que, independentemente de serem altas ou baixas, são bem conformadas e tudo em si é proporcional. Pronto, com as cabras é igual."
Foi positivo o feedback. Fiz-me entender e ainda acharam piada.
1 comentário:
Falar claro não está ao alcance de todos.
Beijos.
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