"Alguém elegante não se imita – porque não basta ter, tem que ser. Ser educado, ser reservado, ser generoso, ser simples, ser distinto. E ser é algo difícil de conseguir: faz parte de um refinamento adquirido ao longo de anos, e que se entranha na pele, tornando-se tão natural quanto respirar. Ser é uma caraterística que pertence à alma e não ao dinheiro.
Atualmente as pessoas definem-se cada vez mais pelo dinheiro: há os que têm e os que não têm. Esta é uma forma simplista de classificar o mundo pelos padrões de consumo e riqueza. Simplista e, paradoxalmente, pobre.
O que nos define é a forma como tratamos os outros, porque isso diz tudo de nós. Não é o que temos, mas o que sai de nós que revela quem somos."
da coluna Chique é tratar bem os outros, num site com literatura de fim de semana, mas neste caso, com aspectos relativamente interessantes.
O único comentário que me ocorre é relativo ao segundo parágrafo. Eu também tenho uma forma de classificar o mundo bastante simplista e, paradoxalmente, pobre. Resume-se a dois aspectos, colocados por ordem de importância: inteligência e carácter. Porque na falta do segundo, com a primeira, predomina (quase) sempre o bom senso. Cada um é como cada qual.
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