terça-feira, 9 de julho de 2024

Someone like me

 Porque temos que enfrentar o passado, seja ele bom ou mau, partilho o meu antigo blogue:


https://celaviewithme.blogspot.com/ 


Foi graças a ele que comecei a ser lida. Depois mudei e perdi muitos seguidores. 

segunda-feira, 8 de julho de 2024

Sofrimento


[Minha autoria]


Meu amor, por quem sois? porque me queres matar? 

a tua ausência me fere, o teu amor sinto perder... 

Não tenho mais nada na vida, que me faça viver. 


[minha autoria]

Poema


[minha autoria]


Quando um dia o amor vier e tu não o souberes ouvir, 

Que seja o dom de ti aquele que tu consigas nutrir. 

Pois sem amor não vive o homem, e sem amor morrerá,

Mas ao te dares e proclamares, o amor de Deus vingará. 

[minha autoria]

Retorno

 Hoje em dia os blogues já não são lidos. A não ser que seja um tema muito específico e com assuntos muito interessantes, já são raros os blogues activos. 

Hoje decidi voltar. 

Não porque traga um novo tema ou um assunto interessante, mas simplesmente porque me apeteceu. Os dias têm andado tristes e solitários. 

Que, novamente, o blogue seja uma fonte de luz para mim, como sempre o foi.


E que tenham sempre luz na vossa vida. 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Música do dia


Unravel Me (2017)


Sabrina Claudio

Something in the sun or the air
Is making me want to run away from here
I know that you want me to stay with you
But no
So I'll keep on making excuses about the sun, the earth, the rays

Our days are numbered, wired, and I'm tired of it
I know you're trying but you'll never unravel me

Unravel me, unravel
Unravel me, unravel

It's something about the season that we're in
That's making me think that we're not supposed to do this
I know that you're trying to understand but you can't
'Cause I keep on making excuses about the fall, the rise

And how my mind is ruptured, wired, and I'm tired of it
I know you're trying but you'll never unravel me

Unravel me, unravel
Unravel me, unravel
Unravel me, unravel
Unravel me, unravel

Unravel
Unravel me, unravel
Unravel me, unravel
Unravel me, unravel


Writer(s): Ajay Bhattacharyya, Sabrina Claudio, Daniel Schnair
Letra aqui


sábado, 21 de julho de 2018

Inspirações

Eu não percebo quem é que se lembrou de inventar a expressão "assassino profissional"... porventura também há amadores a "trabalhar"?

(maio de 2012)

domingo, 3 de junho de 2018

Isto explica muita coisa...

"Quando você corrige um tolo, você toma sua afronta.
Corrige uma pessoa sabia e isso fará ela mais sensata ainda."

Provérbios de Salomão

terça-feira, 29 de maio de 2018

Sophia, the gynoid

Acho engraçada a preocupação da última frase da entrevista:
"A resposta seguinte de Sophia ao entrevistador, no entanto, pode nos deixar um pouco mais preocupados: "Não se preocupe, se você for legal comigo, eu serei legal com você"."

Ora vejamos: a humanidade não é boa para ninguém, independentemente das pessoas serem boas umas para as outras ou não e, no entanto, andam preocupados quando um robô inteligente responde "Se fores bom para mim eu serei bom para ti".
Este é que deveria ser o princípio ético respeitado por toda a gente!

sábado, 16 de setembro de 2017

“I love luxury. And luxury lies not in richness and ornateness but in the absence of vulgarity. Vulgarity is the ugliest word in our language. I stay in the game to fight it.” 
Coco Chanel

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Uma amiga ...


...a minha companhia, no gabinete, em horas tardias. Chamo-a de "Tinha".
De gatinha.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Madre Paula

É das poucas telenovelas que vejo habitualmente. Não perco um episódio desde o início. E uma das coisas que me deixa a pensar, cada vez que assisto a um episódio, é que toda a trama existente na telenovela ainda se vê hoje em dia: um infante com inveja do rei e que quer o trono (quantos invejosos de homens poderosos não existem para aí?), uma rainha que quer o poder de rei para si, na sua ausência (quantas mulheres não se querem aproveitar do poder do marido na sua ausência?) e um pobre inventor, criador de uma máquina que voa, que foi obrigado a fugir para Espanha porque era demasiado inovador para a época. Na altura, a Inquisição odiava tudo o que fosse inovação e ciência (quantas pessoas não há assim? maltratadas pela sociedade porque têm mais conhecimento do que os ignorantes preconceituosos?). E põe-me a pensar na quantidade de locais em que a mesma trama, com pessoas com quem convivemos diariamente, acontece. 
É bom ver como, hoje em dia, os velhos hábitos continuam a ser postos em prática!

Publicação sem interesse nenhum

Quando não sabes bem o que escrever e dizem-te para escreveres muito todos os dias. Chegas a casa, pegas no pc, encrencas com uma porcaria qualquer e sabes lá o que hás-de partilhar no blogue.
Sem inspiração, começas a "esgatafunhar" a primeira coisa que te surge à cabeça e voilá ... surge uma publicação sem interesse nenhum.
Apenas para dizer que estou viva.

Estou viva. E a ver vídeos inspiradores.


domingo, 27 de agosto de 2017

não há inteligência profunda sem bondade


(...)


"Aquele que sabe extrair prazer das pequenas conquistas diárias. Aquele que sabe admitir e se desculpar quando erra. Aquele que ama o que tem. Aquele que sabe lutar e perder. Aquele capaz de reconhecer com humor que às vezes é muito bobo.

Em minha opinião, não existe inteligência verdadeira e profunda sem bondade. Todo aquele que usa as habilidades e a facilidade de aprendizado para oprimir, humilhar, tirar proveito das pessoas, planejar vinganças, se sentir superior, se destacar socialmente usando a cabeça dos outros como degrau é no máximo um ser habilidoso e esperto, com raciocínio rápido e coerente.

Para mim, a inteligência superior vai além. Ela engloba caracteres de sociabilidade, ternura , empatia e compaixão. Somos seres cooperativos. E para mim, quem entende melhor esta rede de interinfluências e exercita mais a cooperação, se adapta melhor às leis essenciais da vida."

do site Obvious (favor clicar aqui caso queiram ler o texto integral)



A grande diferença entre a verdadeira inteligência e esperteza. Enquanto que a primeira vale por si, no segundo caso é apenas um conjunto de características que garante a "superioridade" efémera de quem a procura.

Homem que é Homem (com H maiúsculo)

"Um homem realmente apaixonado, realmente interessado, mas sobretudo realmente homem, não se deixa abalar por nada. Manifesta o seu amor, mesmo que não seja de imediato ou (só) por palavras. Eles não são tão ardilosos nem tão tímidos como as mulheres: têm muito mais dificuldade em disfarçar o que sentem. Querem saber se um rapaz gosta de vocês ou não? Basta ver se ele vos trata como se vocês valessem a pena.
Como se fossem dignas de pequenos ou grandes ajustes, esforços e sacrifícios. 
Quando ele não desanima à primeira, insiste dentro do razoável, se deixa entusiasmar pelo jogo da conquista em vez de se acobardar (ou seja, é másculo e cavalheiro que chegue para compreender quando uma mulher não faz logo uma festa ante os aos seus convites e declarações), se procura ser em tudo agradável e útil (tem uma dificuldade? Ele oferece ajuda. Houve uma má impressão? Ele esclarece o assunto sem mais aquelas) se mostra desejar a sua companhia acima de qualquer outra e faz tudo para que se sinta bem, então é porque se importa e tem boas intenções . 

Caso contrário, se há "mixed signals", se ele alimenta mal entendidos, se vive de indirectas...deixe-se de lado o wishful thinking ou o "ele adora-me, mas...".

Há que ser realista e objectiva: ou não está assim tão interessado, ou até está mas toma a mulher em causa por garantida, ou é um xoninhas que está longe de alguma vez vir a ser um homem a sério. Em qualquer dos casos, quem procede assim não interessa. Nenhuma mulher com sentido de dignidade pessoal deve aceitar menos do que ser tratada como "a rapariga dos sonhos dele". É claro que ninguém é perfeito e todas as relações têm esquisitices e "fases"; mas um homem que ama, e que é realmente masculino, tentará ser um Siegfried sempre que puder, nas grandes e pequenas coisas."
(do blogue da Imperatriz Sissi)


Tive que partilhar o texto. Resume tudo aquilo que penso relativamente ao assunto. E resume também a minha opinião acerca de umas quantas "miúdas sofredoras" (como eu já fui em tempos, convenhamos) que acham que "ele vale a pena, a culpa é da outra", "ele vai arrepender-se e vai ainda ver que me ama só que não sabe", etc e tal (vá, eu fui uma miúda sofredora, confesso, mas não tão avoada assim) e abrem os olhos de uma vez por todas. Homem que é Homem (com H maiúsculo) não arranja desculpas, não acredita em suposições, não vive de indirectas e do "ah, se eu fizer isto, pode ser que assim ela repare em mim, se não reparar é porque não presta" e mil e quinhentos etecetras. Homem que é Homem (novamente repito para se interiorizar bem a ideia) tem um bom carácter, respeita a mulher que gosta, chega-se à frente e luta por ela. Não contra dragões ou outros monstros, mas não se deixando ir abaixo e fazendo por mostrar o quanto ela é especial e imprescindível na sua vida. Isto é um verdadeiro Homem! E nenhuma mulher (uma verdadeira mulher) deve aceitar um homem que não a saiba tratar como merece, nem deixar-se espezinhar por quem não vale a pena. "Mulheres há muitas", é verdade. Mas não há nenhuma como tu. Se ele simplesmente não é capaz de ver isso, então não vale a pena o tempo que perdes com ele, porque depois da fase linda da paixão, vem a fase mais complicada do amor. E uma mulher de verdade quer um homem de verdade ao lado para compartilhar o resto da vida.

sábado, 26 de agosto de 2017

Musa inspiradora

O termo "musa" é originário do grego mousa que significava "canção" ou "poema".
Na mitologia grega, as musas habitavam no tempo de Museion, termo que, mais tarde, deu origem à palavra “museu” (site Significados.br). As nove musas que inspiravam as Artes, Ciências, ou Letras eram: Calíope (poesia heróica e oratória), Clio (história), Euterpe (música), Melpómene (tragédia), Tália (comédia), Terpsícore (dança), Erato (poesia lírica), Polímnia (elegia) e Urânia (astronomia).

Segundo o site Significados.br, o termo musa designa uma "figura feminina, da mitologia grega, fonte de inspiração nas artes ou ciências". Actualmente, o significado já é mais abrangente, sendo chamada de musa qualquer figura feminina que desperte o desejo masculino e que traga inspiração para realização de qualquer tipo de arte (pintura, escultura, música, escrita, etc).



Em alguns livros biográficos sobre artistas, no geral, percebe-se que a maior parte (se não mesmo todos eles) tiveram fontes de inspiração humanas, ou seja, musas. Até mesmo as mulheres das artes e letras tiveram os seus “musos” inspiradores, os homens que lhes mexiam com o intelecto, a ponto de as provocar inspiração para a escrita ou pintura, ou mesmo surgirem nas suas obras.



Eu acho que esta questão da existência de musas provém da dualidade de pensamento dos artistas. Todos eles têm um lado mais intelectual e, um outro, mais emotivo. O lado intelectual é aquele que permite que o artista saiba dominar bem a técnica e lhe garanta a criação de objectos. O lado emotivo é, geralmente mais predominante, estimulado por uma fonte de emoção que, muitas vezes, é um “algo” ou “alguém” que provoca os sentidos do artista a ponto de lhe criar uma enorme necessidade em exteriorizar o que sente.

Visto que a principal característica de qualquer artista é exteriorizar aquilo que pensa e - o mais importante - sente, é imprescindível que se deixe levar pelos sentimentos e emoções que muitos factores externos (ou internos) lhe provocam.



Quando se está entregue a si próprio, o artista não deve ter medo de sentir, ao invés de tentar controlar tudo isso para se sentir “encaixado” num mundo tão padronado e priorizador de regras. Não existem regras numa obra prima. Quando se tem o dom de conseguir sentir, e consequentemente, criar algo distinto e original e fazer com que isso transpareça para a música, escrita ou pintura, essa originalidade ficará lá representada e irá, se bem conseguida, possivelmente, influenciar outros a fazer o mesmo.

(gravura de Picasso)

E se a inspiração o levar a mais ... Melhor!





Museu de Arte Não-Visível

Desconhecia a sua existência mas, numa das minhas deambulações pela Internet deparei-me com a existência de um Museu de Arte Não-Visível (Museum of non-visible art). Sim, ele existe e expõe peças de arte existentes apenas na mente do artista, segundo o que entendi.

Uma das peças (da página do Museu)

Página do facebook: Aceder aqui

Página da Internet: Aqui


domingo, 9 de julho de 2017

Cartas da Alma (no programa Altos & Baixos)



Altos & Baixos (Canal Q)

"O nosso corpo tem... ah ... Cada parte do nosso corpo é regido por um signo... e Portugal é regido por Peixes e Peixes é regido pelos nossos pés e temos em Portugal o melhor futebolista do mundo."

Vamos a ver... errar é humano. Só o que é chato é a humanidade desta senhora estar a ser transmitida pela TVI. 

domingo, 1 de janeiro de 2017

Para manter as forças ...

“Ainda que sintas que não tens saída, como se tudo estivesse contra ti e pareça que não podes aguentar nem mais um minuto, nunca desistas, pois será precisamente nesse momento que a maré se inverterá.” 

Harriet Beecher Stowe 
(1811-1896)

Que esta citação sirva de inspiração a mais pessoas da forma que me serviu a mim. Sempre que estive no meio de pessoas pouco bondosas, e as minhas forças foram "sugadas" foi exactamente (por ironia do destino), foi nesse preciso momento que tudo se voltou a meu favor. 
Sigam sempre o vosso instinto e nunca desistam. 
No momento em que pensarem em desistir lembrem-se do motivo que vos fez seguir por aquele caminho!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Castanhas e Bugalhos

A paisagem algures pelo parque. É lindo o contraste. 


Os ouriços com as castanhas...


Uma mão cheia de castanhas "apanhadas por aí".
Enquanto apanhava algumas castanhas ia ouvindo os ouriços a cair da árvore. 



Os bugalhos...


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

O Ato Nobre

“Um Ato Nobre é uma ação realizada em benefício de terceiros, ausente de qualquer interesse pessoal, refletindo o carácter de quem a pratica ao demonstrar integridade, honra e humanidade.”

Nobre Casa de Cidadania, 2013



O conceito de Ato Nobre é complexo, multidimensional e torna muitas vezes difícil o consenso entre aqueles que o tentam definir. Por esta razão, a Nobre Casa de Cidadania sentiu a necessidade de construir e formalizar este conceito, contando com o contributo dos cidadãos.

Desta forma, na definição de Ato Nobre participaram o Conselho Institucional da Nobre Casa de Cidadania, os colaboradores da Nobre e a comunidade de Facebook Portugal é Nobre, envolvendo cerca de 900 cidadãos nesta reflexão.

Segundo a reflexão do Conselho Institucional, um cidadão tem de demonstrar altruísmo, coragem e desprendimento durante a realização de um Ato Nobre. Neste sentido, para ser considerado um Ato Nobre, o cidadão tem de agir em prol de terceiros e/ou do bem comum, sem qualquer ambição pessoal ou expetativa de retribuição, manifestando coragem na sua ação.

De acordo com a Fundação para a Ciência e Tecnologia, “os atos meritórios são esperados no exercício das funções de cada individuo enquanto cidadão, profissional, familiar e/ou amigo”. Um Ato Nobre é realizado sem qualquer obrigação e é fruto do grau de entrega e de excecionalidade à causa, obra ou ação realizada, podendo no entanto ter sido realizado no âmbito da atividade diária do cidadão.

Um Ato Nobre deve ainda perdurar no tempo e ter um elevado impacto na vida da pessoa beneficiada, sendo que quanto maior for o impacto da ação na vida da pessoa beneficiada, maior é a nobreza do ato.

A realização de um Ato Nobre não está limitada a nenhuma área de atuação, podendo este ser realizado em diversos campos de ação: solidariedade, cuidados de saúde, educação, preservação do ambiente, defesa do património, proteção civil, entre muitas outras.

Qualquer pessoa pode realizar um Ato Nobre independentemente das suas ações passadas, uma vez que, como refere a Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, o “ato nobre refere-se ao ato em si mesmo, a um ato concreto, independentemente dos méritos ou deméritos anteriores de quem o pratica”. No mesmo sentido, a Polícia de Segurança Pública (PSP) afirma que “nunca é tarde para mudar e nunca é tarde para fazer a diferença pela positiva”.

A partir dos contributos dos cidadãos[1], foi possível perceber que a realização de um Ato Nobre está também associada a um conjunto de valores.

O altruísmo foi o valor mais utilizado para caracterizar um Ato Nobre, estando presente em cerca de 22% das respostas dadas e referindo-se ao conceito de Ato Nobre como sinónimo de solidariedade, entrega e de ajuda a terceiros.

O carácter surge em cerca de 19,4% das respostas partilhadas, constituindo a segunda característica mais valorizada na definição de um Ato Nobre. Esta característica refere-se ao facto de um Ato Nobre estar relacionado com o carácter do cidadão, ou seja, a realização de um Ato Nobre é o reflexo do carácter de quem o pratica, demonstrando características de personalidade como honestidade, integridade, honra e coragem.



“Ser Nobre é ser humilde, leal, verdadeiro e ter valores e princípios dos quais nunca devemos abdicar seja por que motivo for”

(Testemunho Facebook)



A terceira característica mais referida foi o amor, sendo utilizada em 16,3% das definições apresentadas. Para os colaboradores da Nobre e para a comunidade de Facebook praticar um Ato Nobre significa amar o próximo incondicionalmente, agindo com bondade e compaixão para com todas as pessoas.

Analisando com maior profundidade os contributos partilhados, verifica-se que apesar de as principais características identificadas serem o altruísmo, o carácter e o amor, estas surgem em momentos diferentes da realização de um Ato Nobre. O altruísmo e o carácter observam-se como características que o cidadão apresenta no momento da realização do Ato Nobre, enquanto o amor é o que o motiva para a realização do ato em si.

A humildade e o respeito foram outras duas características bastante referidas, constando em 12,6% e 11,1% dos contributos partilhados, respetivamente. A humildade é identificada como a capacidade de reconhecer os próprios erros, defeitos ou limitações e agir de forma simples e humilde perante os outros, enquanto o respeito refere-se a tratar todas as pessoas de forma igual, considerando que todas são igualmente importantes.

Encontram-se de seguida dois exemplos que refletem a maioria dos contributos partilhados sobre o que é um Ato Nobre:



“Ser Nobre é ser íntegro! Pensar, sentir e agir de acordo com o código de honra que molda o caracter para o respeito pela vida em todos os seus aspetos”

(Testemunho Facebook)



“Ser Nobre é a excelência em 3 itens: dignidade, grandeza e generosidade”

(Testemunho Facebook)



Por último, mas não menos importante, um Ato Nobre deve servir de exemplo para as gerações atuais e futuras. Como é referido pelo Corpo Nacional de Escutas, o Ato Nobre deve ser seminal, pois “não se esgota em si mesmo, lança sementes, poderá reproduzir-se/frutificar”. Esta ideia é reforçada pela PSP: “um Ato Nobre, prolonga-se no tempo e influencia de forma positiva os que o rodeiam, quanto mais não seja pelo exemplo que constitui”.

Neste sentido, um Ato Nobre em si deve ter a capacidade de sensibilizar os cidadãos para a importância da sua prática e constituir um exemplo que promova a sua realização. Para a Liga de Bombeiros Portugueses “o reconhecimento e divulgação de Atos Nobres podem levar, seguindo uma lógica bola-de-neve, à proliferação de atos deste tipo”.



[1] Os contributos dos cidadãos foram reunidos através da partilha de 589 comentários no Facebook e da participação de 300 colaboradores da Nobre, permitindo compilar 1485 características, utilizadas para definir o que é um Ato Nobre.

Da página da Nobre

domingo, 20 de novembro de 2016

Consciência de si

"A consciência-de-si é em si e para si quando e porque é em si e para si uma outra" 

Hegel 


terça-feira, 1 de novembro de 2016

:)


Cartas de amor a uma amante

O blogue Delito de Opinião é um dos quais tento seguir com alguma assiduidade. Tem temas interessantes e publicações muito bem escritas. A última deixou-me sentida... foi escrita pela Helena Sacadura Cabral e fala sobre as cartas de amor de Mitterrand a Anne Pingeot.
Vale a pena ler. Para quem gosta de histórias de amor ... para ler aqui

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Trocas OLX

Em passeios pela Internet, encontro um anúncio no OLX:

"Troco computador fixo por cabra ou cabrita.
Preço base 1€"


Há alguém aqui que está a iniciar mal a negociação ...

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O rumo da vida

Se algum dia tiverem dúvidas relativamente ao rumo da vossa vida, lembrem-se:

"Você sabe que está no caminho certo quando perde o interesse de olhar para trás."

Quando nos sentimos totalmente orientados, e sabemos que estamos a ir para onde queremos, perdemos a tendência de querer olhar para trás e pensar em como seria se se tivesse escolhido outro caminho. Por isso, se alguma vez vos passar sequer pela cabeça que não sabem se vão pelo caminho certo, então, é porque, se calhar, esse caminho não é o certo.


Tomara que isto não me faça uma desempregada vitalícia!

(texto humorístico escrito em Janeiro)

Empresa muito conceituada no mercado de trabalho procura engenheiro ou doutor para preencher uma vaga num posto hierarquicamente elevado dentro da empresa

Perfil:

Pro-activo, e que cumpra funções sem reclamações; Perpicaz, sem que tenha qualquer tipo de opiniões; Curioso, sem tentativa de mudança de seja o que for, porque, o que há já está muito bom;
Homem dos 20 aos 30;
Mulher dos 20 aos 25, solteira e disponível emocionalmente (preferencialmente com boa constituição física).

Requisitos:
Licenciatura, Mestrado, Doutoramento, Pós-graduação (ou outra qualquer qualificação acima do 12º ano);
40 anos de experiência profissional na área;
Grande número de estágios voluntários e não remunerados no seu CV;
Elevados conhecimentos de gestão, liderança, motivação, matemática nível XX, cães, gatos, arte abstracta, e do mundo, no geral;
Deve possuir casa na região da oferta, carta de condução, viatura própria, cultivar os seus próprios alimentos e possuir a própria água;
São valorizados conhecimentos pessoais de leitura de mentes e comunicação telepática;
O salário base é de 500€ (de onde serão descontados posteriormente valores de uma pseudo-indemnização, por danos imateriais graves, à empresa);
Oferece-se uma equipa jovem e dinâmica e o reconhecimento do trabalho prestado

Favor contactar por E-mail, telemóvel, WhatsApp, Twitter, Youtube, Messenger, Skype ou enviar por correio em carta registada com aviso de recepção

terça-feira, 27 de setembro de 2016

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Cada qual sabe de si

Das coisas mais duras que alguma vez a vida me ensinou é que cada qual tem os seus problemas. Uns são difíceis, outros não, mas nunca sabemos o que cada está a passar nem os problemas que tem. Quem mais sofre apenas precisa de respeito e compaixão, não de pena.

domingo, 18 de setembro de 2016

O que o seu desktop diz de si


Sei que a revista "Ler" tem uma página dedicada aos vários ambientes de trabalho de alguns escritores convidados, pois recordo-me dela ao passar os olhos por um número já antigo. Não sei se actualmente essa categoria ainda existe. 
Por essa altura, lembrei-me que, se alguém me viesse perguntar o mesmo, e me pedisse para ver o meu Desktop, havia de ser interessante a partilha. Isso, ou se houvesse, num daqueles sites virados para a vida pessoal, uma pergunta deste género, e com aquelas respostas "fixas" de escolha múltipla que nos encaixam numa categoria qualquer. Aí, eu não faria a mínima ideia do que o meu ambiente de trabalho poderia dizer de mim. Talvez me encaixasse na categoria de "Pessoa com bom gosto". 
Acho que a imagem que tenho é muito sensual, elegante e possuidora de alguma beleza. Além de que, gosto particularmente da obscuridade que a imagem provoca, é por isso que já a mantenho há meses. 
Assim, pela partilha, cada qual que tire as suas próprias conclusões, mas eu cá, se escrever fosse a minha profissão, diria que esta é a minha fonte principal de inspiração (e não, não sou homossexual).

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Canto alentejano (Grupo Os Lagóias)

Estes vídeos pertencem ao grupo coral Os Lagóias (de Portalegre). Partilho-os pelo gosto da música e porque o cante alentejano é, meritoriamente, Património Cultural Imaterial da Humanidade. 

Rosa Branca 


Eu subi ao cerro 


Eu sou devedor à terra



Alentejo, Alentejo (Terra sagrada do pão)


(Quando estava pela capital, aconteceu choramingar com saudades do "meu" Alentejo, principalmente nos primeiros tempos, que foram mais duros. Mas depois de me lembrar de tudo o que gosto nele - o que inclui este cantar tão típico - e em particular, da minha linda cidade e dos bichinhos, tudo passa.)

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Chicotada psicológica (artigo de opinião sobre 50 Sombras de Grey, revista Ler)

Encontrei este artigo hoje (andei ocupada com cabrinhas, cavalinhos e outros tantos, desde 2012 até agora...) e é, na minha opinião, a melhor crítica sobre o livro As 50 Sombras de Grey, que já li. Partilho aqui um excerto. Caso queiram ler o restante artigo, é favor consultar o número da revista, mencionado em baixo.

"(...)
O que nos leva de volta à qualidade geral da prosa - muito mais suja que o sexo, e tudo menos convencional. Como um Ulisses ao contrário, As Cinquenta Sombras de Grey é um livro que dissolve as categorias da falta de jeito, e serve como compêndio de tudo aquilo que é possível evitar:

a) Repetição. Ao longo de 548 páginas, personagens «murmuram» ou «sussurram» mais de 350 vezes, e «engolem em seco» 28 vezes. Sobrolhos são «franzidos» 78 vezes, testas são «franzidas» 21 vezes, uma sobrancelha é «erguida» ou «arqueada» 45 vezes. Lábios podem «crispar-se» (três vezes), «contrair-se» (seis vezes) ou «comprimir-se numa linha dura» (12 vezes), mas o mais provável é que um deles seja «mordido» (31 vezes).
Quanto aos olhos, embora «pisquem» ou «pestanejem» abundantemente, o mais certo é que alguém os revire (39 vezes).
Mas E. L. James (n. 1963) depressa transcende as limitações da linguagem. Como um Shakespeare da repetição, vai reconfigurando os elementos em novas e acrobáticas formas. De repente é possível «franzir» não apenas o sobrolho, mas «os lábios», «os olhos», ou mesmo o «rosto inteiro»! Há duelos fisionómicos improvisados: «Vi Christian revirar os olhos e arqueei-lhe uma sobrancelha. Ele semicerrou-me os olhos.» O excesso competitivo faz-se notar: Anastasia, joga o seu ás de trunfo quando sorri e morde o lábio inferior ao mesmo tempo.  Grey responde com um ousado «arqueou uma sobrancelha, piscando os olhos», combinação que, de acordo com testes conduzidos diante de um espelho, tem o mérito de evocar plausivelmente os sinais de um acidente vascular cerebral.

b) Surrealismo inadvertido. Além dos orgasmos acima citados, temos também um simultâneo: «Dois orgasmos a desfazerem-se nas costuras, como a centrifugação da máquina de lavar roupa. Uau!» (Nota: este é um de vários momentos em que a batoteira tradução portuguesa disfarçou os disparates do original, optando por uma versão menos ridícula.)

c) Informação supérflua. No prólogo de mais uma cena de cama, somos inflamados de que Grey «tirou cada uma das meias individualmente». Ocorre que ele estava de pé, caso em que só valeria a pena esclarecer o leitor caso ele tirasse aos meias ao mesmo tempo. (Nota: é possível, com algum treino)

d) O erro básico. Um elevador sobe até ao vigésimo andar em «velocidade terminal». Sobe em velocidade terminal.

e) Indecisão metafórica + redundância. Anastasia descreve a sensação de ter Christian Grey na sua sala de estar: «Era como ter uma pantera ou um puma absolutamente imprevisível e predatório na sala de estar.» A vantagem de ter uma comparação perde-se quando é necessário elucidar os termos da figura escolhida. A imagem de um puma (ou, vá lá, de uma pantera) na sala de estar já indica (enfim) que estamos a lidar com o desconforto do imprevisível e do predatório. A não ser que o esclarecimento adicional sirva para distinguir este puma/pantera de todos os outros: os vegetarianos, e apreciadores de uma boa conversa de salão.

f) A ideia simplesmente má. Ao longo de todo o livro, Anastasia personifica o seu «subconsciente» e a sua «deusa interior», duas entidades autónomas que vão dando bitaites no interior da sua cabeça. A «deusa interior» é uma espécie de cheerleader sexual. A função do «subconsciente» (além de mostrar que a autora não sabe o que é o «subconsciente»; o que ela queria dizer era algo como «superego») é admoestar a sua portadora, utilizando os mesmos meios de todos os outros personagens:«o meu subconsciente franziu o sobrolho», «o meu subconsciente revirou os olhos», etc.

g) Personagens com mais discernimento estético do que a autora. A dada altura, já depois de dezenas de sobrolhos franzidos, encontramos isto: «Não franzas o sobrolho - disse ele, em tom ameaçador.»

h) A alusão literária contraproducente. Logo nas primeiras páginas, Anastasia ensaia esta justificação para a sua falta de interesse nos rapazes que a cortejam: «Talvez tivesse gastado demasiado tempo na companhia dos meus heróis românticos da literatura e, em consequência disso, os meus ideais e expectativas fossem descabidamente altos.» Entre os seus livros «românticos» preferidos, são explicitamente mencionados Jane Eyre - em que a principal figura masculina é um cruel e distante tiranete doméstico que enfia a sua ex-mulher num sótão quando ela enlouquece - e Tess d'Ubervilles - em que a principal figura masculina é um psicopata que viola a protagonista. São estas as expectativas «descabidamente altas» que os pretendentes ao romântico coração de Anastasia devem superar.

(...)"

Texto de Rogério Casanova, Revista Ler nº 116, Setembro de 2012

Satus e amor não se complementam


improvisação

As pérolazinhas que eu encontrei na minha conta pessoal do ask:


Qual a tua opinião sobre a subjectividade da relatividade?

Penso que deveria ser abordada de uma forma mais objectiva.


Descreve a tua vida em cinco palavras.

não sei como a descrever


Como imaginas o futuro?

Desfocado


domingo, 21 de agosto de 2016

"Se você quer mesmo escrever, tem que escrever para ser o melhor"


Entrevista com António Lobo Antunes (2009)


Relativamente à profissão de escritor (e eu generalizo: para todas), este senhor disse tudo:

"Se você quer mesmo escrever, tem que escrever para ser o melhor. (...) 
Um escritor não pode estar no alto de um pedestral. A gente não pode amar aquilo que não pode tocar. Tem que estar no meio dos homens, entre eles. Porque só no meio dos homens, entre eles, é que vale a pena viver."

É por estes motivos que há escritores que são considerados medíocres: só se sendo humilde é que se consegue atingir a excelência e há muitos escritores que não o são.
E, pelo que vejo, este senhor já atingiu um patamar de sucesso que actualmente poucos, na mesma situação, igualam.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Para mim, se na vida, uma porta se fechou, então é porque nunca esteve aberta.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Merda de artista (1961) e Respiração de artista (1960) pode ser igual a Ar de Fátima (2016)


"Artist's Shit" de Piero Manzoni
Estilo: Arte Conceptual


Segundo o que se sabe, esta foi uma das principais obras do artista italiano Piero Manzoni, consiste numa série de 90 latas cheias das próprias fezes e rotuladas em italiano, francês, alemão e inglês com o seguinte: "Artist's Shit Contents 30 gr net Freshly preserved Produced and tinned in May 1961".
Também há relatos que o seu conteúdo poderá ser gesso e não fezes, mas sem certezas.
Foram vendidas mais tarde, muito após a morte do artista, por cerca de um milhão de euros.


"Fiato d'artista"

Uma outra das suas obras mais controversas, realizada muito antes, em 1960, foi a intitulada "Artist's Breath" ("Fiato d'artista"). Esta consistiu num balão de ar vermelho, enchido por ele, e preso com uma corda numa tábua de madeira, com uma placa no final a indicar o nome do artista e da obra. Mais tarde, foi vendido em 2007 por cerca de 124 000€.

Essencialmente, Manzoni foi um artista cujo objectivo principal era provocar e romper com os padrões estabelecidos de bom senso e da arte e, pelo que se pode apurar, conseguiu.


Mas agora: "arzinho abençoado" da nossa senhora de Fátima em latinhas, não é? Ena, quanta originalidade!

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Visita ao Museu Gulbenkian (pormenor)



Abafador / Dish Cover "Cloche" (pormenor)
Antoine- Sébastien Durand (1740)
Paris, 1765-66
Prata,  Museu Calouste Gulbenkian 

Gato + Drone = ...

A história começa com "Eu tinha um gato...". Neste caso, o sujeito que o diz é um senhor chamado Bart Jansen que, em 2012, teve a inovadora ideia de taxidermizar o seu falecido gatinho Orville, juntá-lo a um drone e chamar ao produto resultante "OrvilleCopter".
A notícia integral encontra-se espalhada pela Internet.
Desde 2012 que existem vários artigos e reportagens sobre o fenómeno - a meu ver, escusadas, pois estão a dar brilhantismo a uma coisa que nem o merecia, mas já se sabe que tudo o que é bizarro chama a atenção - e parece que este senhor ainda anseia por retornar a realizar a proeza, desta vez, com uma vaca.



segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Corrector


Odeio o corrector ortográfico automático do meu telemóvel. É extremamente desconcertante ficar irritada, escrever "porra"* e a minha irritação abrandar durante o tempo em que me vejo obrigada a apagar o "t" e substituí-lo por um "r".
Porta, bolas!


*Que até nem é, diga-se de passagem, um palavrão por aí além. Pelo Alentejo costuma-se dizer que "porra é massa frita", mas não sei de onde vem o significado disto...




Mais do mesmo pela Internet...