quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Uma amiga ...


...a minha companhia, no gabinete, em horas tardias. Chamo-a de "Tinha".
De gatinha.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Madre Paula

É das poucas telenovelas que vejo habitualmente. Não perco um episódio desde o início. E uma das coisas que me deixa a pensar, cada vez que assisto a um episódio, é que toda a trama existente na telenovela ainda se vê hoje em dia: um infante com inveja do rei e que quer o trono (quantos invejosos de homens poderosos não existem para aí?), uma rainha que quer o poder de rei para si, na sua ausência (quantas mulheres não se querem aproveitar do poder do marido na sua ausência?) e um pobre inventor, criador de uma máquina que voa, que foi obrigado a fugir para Espanha porque era demasiado inovador para a época. Na altura, a Inquisição odiava tudo o que fosse inovação e ciência (quantas pessoas não há assim? maltratadas pela sociedade porque têm mais conhecimento do que os ignorantes preconceituosos?). E põe-me a pensar na quantidade de locais em que a mesma trama, com pessoas com quem convivemos diariamente, acontece. 
É bom ver como, hoje em dia, os velhos hábitos continuam a ser postos em prática!

Publicação sem interesse nenhum

Quando não sabes bem o que escrever e dizem-te para escreveres muito todos os dias. Chegas a casa, pegas no pc, encrencas com uma porcaria qualquer e sabes lá o que hás-de partilhar no blogue.
Sem inspiração, começas a "esgatafunhar" a primeira coisa que te surge à cabeça e voilá ... surge uma publicação sem interesse nenhum.
Apenas para dizer que estou viva.

Estou viva. E a ver vídeos inspiradores.


domingo, 27 de agosto de 2017

não há inteligência profunda sem bondade


(...)


"Aquele que sabe extrair prazer das pequenas conquistas diárias. Aquele que sabe admitir e se desculpar quando erra. Aquele que ama o que tem. Aquele que sabe lutar e perder. Aquele capaz de reconhecer com humor que às vezes é muito bobo.

Em minha opinião, não existe inteligência verdadeira e profunda sem bondade. Todo aquele que usa as habilidades e a facilidade de aprendizado para oprimir, humilhar, tirar proveito das pessoas, planejar vinganças, se sentir superior, se destacar socialmente usando a cabeça dos outros como degrau é no máximo um ser habilidoso e esperto, com raciocínio rápido e coerente.

Para mim, a inteligência superior vai além. Ela engloba caracteres de sociabilidade, ternura , empatia e compaixão. Somos seres cooperativos. E para mim, quem entende melhor esta rede de interinfluências e exercita mais a cooperação, se adapta melhor às leis essenciais da vida."

do site Obvious (favor clicar aqui caso queiram ler o texto integral)



A grande diferença entre a verdadeira inteligência e esperteza. Enquanto que a primeira vale por si, no segundo caso é apenas um conjunto de características que garante a "superioridade" efémera de quem a procura.

Homem que é Homem (com H maiúsculo)

"Um homem realmente apaixonado, realmente interessado, mas sobretudo realmente homem, não se deixa abalar por nada. Manifesta o seu amor, mesmo que não seja de imediato ou (só) por palavras. Eles não são tão ardilosos nem tão tímidos como as mulheres: têm muito mais dificuldade em disfarçar o que sentem. Querem saber se um rapaz gosta de vocês ou não? Basta ver se ele vos trata como se vocês valessem a pena.
Como se fossem dignas de pequenos ou grandes ajustes, esforços e sacrifícios. 
Quando ele não desanima à primeira, insiste dentro do razoável, se deixa entusiasmar pelo jogo da conquista em vez de se acobardar (ou seja, é másculo e cavalheiro que chegue para compreender quando uma mulher não faz logo uma festa ante os aos seus convites e declarações), se procura ser em tudo agradável e útil (tem uma dificuldade? Ele oferece ajuda. Houve uma má impressão? Ele esclarece o assunto sem mais aquelas) se mostra desejar a sua companhia acima de qualquer outra e faz tudo para que se sinta bem, então é porque se importa e tem boas intenções . 

Caso contrário, se há "mixed signals", se ele alimenta mal entendidos, se vive de indirectas...deixe-se de lado o wishful thinking ou o "ele adora-me, mas...".

Há que ser realista e objectiva: ou não está assim tão interessado, ou até está mas toma a mulher em causa por garantida, ou é um xoninhas que está longe de alguma vez vir a ser um homem a sério. Em qualquer dos casos, quem procede assim não interessa. Nenhuma mulher com sentido de dignidade pessoal deve aceitar menos do que ser tratada como "a rapariga dos sonhos dele". É claro que ninguém é perfeito e todas as relações têm esquisitices e "fases"; mas um homem que ama, e que é realmente masculino, tentará ser um Siegfried sempre que puder, nas grandes e pequenas coisas."
(do blogue da Imperatriz Sissi)


Tive que partilhar o texto. Resume tudo aquilo que penso relativamente ao assunto. E resume também a minha opinião acerca de umas quantas "miúdas sofredoras" (como eu já fui em tempos, convenhamos) que acham que "ele vale a pena, a culpa é da outra", "ele vai arrepender-se e vai ainda ver que me ama só que não sabe", etc e tal (vá, eu fui uma miúda sofredora, confesso, mas não tão avoada assim) e abrem os olhos de uma vez por todas. Homem que é Homem (com H maiúsculo) não arranja desculpas, não acredita em suposições, não vive de indirectas e do "ah, se eu fizer isto, pode ser que assim ela repare em mim, se não reparar é porque não presta" e mil e quinhentos etecetras. Homem que é Homem (novamente repito para se interiorizar bem a ideia) tem um bom carácter, respeita a mulher que gosta, chega-se à frente e luta por ela. Não contra dragões ou outros monstros, mas não se deixando ir abaixo e fazendo por mostrar o quanto ela é especial e imprescindível na sua vida. Isto é um verdadeiro Homem! E nenhuma mulher (uma verdadeira mulher) deve aceitar um homem que não a saiba tratar como merece, nem deixar-se espezinhar por quem não vale a pena. "Mulheres há muitas", é verdade. Mas não há nenhuma como tu. Se ele simplesmente não é capaz de ver isso, então não vale a pena o tempo que perdes com ele, porque depois da fase linda da paixão, vem a fase mais complicada do amor. E uma mulher de verdade quer um homem de verdade ao lado para compartilhar o resto da vida.

sábado, 26 de agosto de 2017

Musa inspiradora

O termo "musa" é originário do grego mousa que significava "canção" ou "poema".
Na mitologia grega, as musas habitavam no tempo de Museion, termo que, mais tarde, deu origem à palavra “museu” (site Significados.br). As nove musas que inspiravam as Artes, Ciências, ou Letras eram: Calíope (poesia heróica e oratória), Clio (história), Euterpe (música), Melpómene (tragédia), Tália (comédia), Terpsícore (dança), Erato (poesia lírica), Polímnia (elegia) e Urânia (astronomia).

Segundo o site Significados.br, o termo musa designa uma "figura feminina, da mitologia grega, fonte de inspiração nas artes ou ciências". Actualmente, o significado já é mais abrangente, sendo chamada de musa qualquer figura feminina que desperte o desejo masculino e que traga inspiração para realização de qualquer tipo de arte (pintura, escultura, música, escrita, etc).



Em alguns livros biográficos sobre artistas, no geral, percebe-se que a maior parte (se não mesmo todos eles) tiveram fontes de inspiração humanas, ou seja, musas. Até mesmo as mulheres das artes e letras tiveram os seus “musos” inspiradores, os homens que lhes mexiam com o intelecto, a ponto de as provocar inspiração para a escrita ou pintura, ou mesmo surgirem nas suas obras.



Eu acho que esta questão da existência de musas provém da dualidade de pensamento dos artistas. Todos eles têm um lado mais intelectual e, um outro, mais emotivo. O lado intelectual é aquele que permite que o artista saiba dominar bem a técnica e lhe garanta a criação de objectos. O lado emotivo é, geralmente mais predominante, estimulado por uma fonte de emoção que, muitas vezes, é um “algo” ou “alguém” que provoca os sentidos do artista a ponto de lhe criar uma enorme necessidade em exteriorizar o que sente.

Visto que a principal característica de qualquer artista é exteriorizar aquilo que pensa e - o mais importante - sente, é imprescindível que se deixe levar pelos sentimentos e emoções que muitos factores externos (ou internos) lhe provocam.



Quando se está entregue a si próprio, o artista não deve ter medo de sentir, ao invés de tentar controlar tudo isso para se sentir “encaixado” num mundo tão padronado e priorizador de regras. Não existem regras numa obra prima. Quando se tem o dom de conseguir sentir, e consequentemente, criar algo distinto e original e fazer com que isso transpareça para a música, escrita ou pintura, essa originalidade ficará lá representada e irá, se bem conseguida, possivelmente, influenciar outros a fazer o mesmo.

(gravura de Picasso)

E se a inspiração o levar a mais ... Melhor!





Museu de Arte Não-Visível

Desconhecia a sua existência mas, numa das minhas deambulações pela Internet deparei-me com a existência de um Museu de Arte Não-Visível (Museum of non-visible art). Sim, ele existe e expõe peças de arte existentes apenas na mente do artista, segundo o que entendi.

Uma das peças (da página do Museu)

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